quinta-feira, 7 de agosto de 2014

sábado, 2 de agosto de 2014

O pouco que eu percebo da evolução dos bebés

Quando ainda estava grávida, pensava muitas vezes como é que a Belotinha ia ser por altura do Natal. Imaginava-a sentada e já era um grande feito! Afinal sentou-se no final dos 4 meses. E ainda faltam quase mais 5 para esse tal Natal. Portanto não sei o que me espera. Se calhar pede-me uma cópia das chaves de casa e vai passear sozinha. Vamos ver. Só sei que todos os dias há uma coisa nova e que o tempo passa num instante! Estou tramada.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

O baptizado da Belotinha (e como fazer uma festa digna do Pinterest sem gastar muito dinheiro)

O baptizado da Belotinha foi uma cerimónia íntima. Apenas os nossos pais, os tios mais próximos, os nossos padrinhos e os padrinhos dela. Foi a sua primeira festa e como tal fiz questão de ser eu a fazer tudo. A única excepção foi o bolo, por insistência do pai, com medo que eu ficasse exausta e por cá em casa sermos fãs do trabalho da Margarida da Have Some Sugar. A ideia era montar a mesa no exterior mas o S. Pedro trocou-nos as voltas e mandou uma chuvada em pleno Verão. Resumindo e concluindo, tudo adaptado à última da hora para cima da mesa de snooker na sala...

O trabalho fantástico da Margarida Abecassis no bolo grande e nos bolos anjinhos, reservados para os padrinhos. O suporte do bolo é na realidade metade de uma das mesinhas de cabeceira cá de casa. É uma garrafeira da Casa, virada ao contrário, que custou 9,99 euros e que serviu perfeitamente! Os suportes dos anjinhos são de cartão, custam à volta dos 7 euros em pacotes de seis (em lojas de decoração de festas) ou também podem ser feitos em casa (tutorial aqui). Os cartões da mesa com a descrição da comida foram comprados em formato digital para imprimir, no Etsy, e os preços variam entre os 5 e os 10 dólares.

As bolachas são caseiras, bastou um buraco no meio, passar uma fitinha e atar. As fitas custam 35 cêntimos o metro em retrosarias. Os mini salgadinhos foram servidos dentro de escorredores de talheres do Ikea, a 1,99 euro cada um, distribuídos por cones de cartão. Os copos de shot de plástico já tínhamos e as colheres parecem inox mas são plástico descartável, baratas, compradas na Makro.

As mini garrafinhas para a limonada estão à venda em lojas de decoração de festas ou na Amazon inglesa, aqui, por 9,95 libras. A ideia para servir os talheres foi prática e simples. Embrulhados num mini guardanapo de papel e presos com uma fita. Os guardanapos grandes foram presos com uma folha A4 impressa nos tons da festa e atados com uma fita.

Uma selecção de croissants, pitas e brioches foi ainda servida dentro de estufas do Ikea, 14,99 euros (dá para ver um canto ao lado do bolo nas primeiras imagens). Excelente ideia que protegeu a comida do pó e que esteticamente não podia ter funcionado melhor! Uns balões brancos cheios de hélio onde os padrinhos escreveram desejos de futuro para a Belotinha e estava feita a festa!

É claro que se gasta dinheiro na compra dos ingredientes e que dá trabalho organizar e montar tudo. E não ponho minimamente de parte a ideia de contratar uma empresa de organização de eventos para outras festas, mas esta foi a primeira, fazia questão de ser eu a fazê-la. O dinheiro que poupámos, aproveitámos para investir em fotógrafo e numa pessoa para servir e arrumar a casa no final. E posso dizer que fui eu que fiz. Foi a primeira festa da Belotinha. E fui eu que fiz!

Sei que é o pai a tomar conta dela #2

Quando a tiro do saquinho de dormir e percebo que esteve quatro horas a descansar com um resguardo descartável entalado por baixo dela. Tinha ficado esquecido desde a última mudança da fralda...

domingo, 29 de junho de 2014

Sei que foi o pai a tomar conta dela #1

...quando chego a casa e ela tem o vestido mais fresquinho e mais de Verão possível conjugado com os collants mais quentes de Inverno que havia no armário. :)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Outfit Belotinha #1

Coelho: Jacadi
Touca: Coobie
Body de golas largas: Maria Bianca
Calções/tapa-fraldas: Eu

Vou repetir. Calções/Tapa-fraldas, EU. Mesmo eu. Quem diria! Andava a precisar de um projecto e de um dia diferente e mais diferente do que isto era impossível. Não é preciso ter jeito nem noções de costura. Eu fui a um workshop de iniciação, sem saber nada, e saí de lá com vontade de muito mais. Aliás, é garantido que vou voltar. E recomendo. OBRIGADA MARIA MODISTA. Continuem a contar comigo!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

O mais irritante (e o mais comum) conselho quando se acaba de ter um bebé

"Dorme quando o bebé dorme".
É muito bonito e faz muito sentido mas é sempre dito pelas pessoas que nos estão a visitar. Precisamente à hora em que o bebé está a dormir.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Baby gadgets (e outras coisas que dão jeito) #2: Itzbeen

Mais um presente quando a Belotinha nasceu. E que presente! Imaginem o que é ter que alimentar e trocar fraldas a um bebé recém-nascido, de 3 em 3 horas, quer seja dia quer seja noite. Agora imaginem que o processo todo (trocar fralda, amamentar, arrotar, voltar a adormecer) leva cerca de 1h30. E para piorar, e para quem ainda não sabe, convém referir que o intervalo de tempo se conta a partir do momento em que o bebé começou a comer. Portanto, ao fim de 1h30, resta-nos... 1h30 até ter que se repetir todo o processo! Não há diferença entre os dias de semana e o fim-de-semana, entre a noite e o dia, é tudo o mesmo. E visto que ninguém consegue pensar como deve de ser nestas condições, aqui surge o Itzbeen para pensar por nós! Este pequenino aparelho, de utilização super prática, consiste numa série de alarmes que nos avisa quando o bebé tem que comer, trocar a fralda, dormir a sesta, tomar remédios, tudo sem termos que estar sempre a olhar para as horas ou a pôr alarmes no telemóvel. Perfeito! E ainda tem uma luz para vermos o bebé à noite (ou encontrar chuchas perdidas no chão) e um botão que lembra de que lado o bebé deve começar a mamar na próxima vez. Aqui deste lado há esperança de utilização deste aparelho durante muitos anos. Quando a Belotinha for um bocadinho mais independente (ou estiver a dormir em casa dos avós) tenciono programar o Itzbeen para me avisar quando tenho que beber mais um vodka, ver mais 15 episódios seguidos de uma série qualquer, e acordar depois de um sono de 12 horas ininterruptas. Há esperança para ti Itzbeen. E para mim, contigo, mais ainda!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

A Belotinha faz hoje 4 meses

E o que é que a mãe faz para celebrar? Leva-a às vacinas. Quem é amiguinha, quem é? Não é esta mãe de certeza...

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Desengana-te Belota, desengana-te!

Há 10 minutos atrás estava a sentir-me muito orgulhosa porque tinha a Belotinha ao colo, o portátil na outra ponta do colo e estava a conseguir despachar emails e uma série de outras coisas que tinha para tratar. Claro que ela estava a tentar agarrar o teclado e a dar pontapés no trackpad, mas a coisa até que estava a funcionar. Depois, de um segundo para o outro, reparei que havia coca-cola no monitor, leite e uma poça de baba no teclado. E aí percebi que afinal não estava tudo tão bem quanto eu pensava.

Será que fui tão totó ao ponto de achar que as coisas iam mudar? Agora somos duas. Ora em termos de disparates isso não pode ser bom...

terça-feira, 17 de junho de 2014

Aquilo que eu gostava mesmo de conseguir explicar à Belotinha

Na realidade há imensas coisas que dava jeito que ela percebesse. Por exemplo que quando tiro o biberão para lhe limpar a boca, há sempre mais leite logo a seguir. Ou que quando pego na chucha para a ir passar por água, regresso num instante, tanto eu como a chucha. Não é preciso entrar logo em stress com braços e pernas a tremer. Mas aquilo que dava mesmo, mesmo, mesmo jeito que ela percebesse, é que quando sou obrigada a parar o carro num semáforo encarnado, eu prometo, prometo, prometo que volto logo a arrancar. Não é preciso gritar como se o mundo tivesse acabado. Malditos semáforos!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Baby gadgets (e outras coisas que dão jeito) #1: Doodoo Babiage

O ursinho Doodoo da Babiage foi-nos oferecido antes do nascimento da Belotinha. A premissa é bastante simples. Um boneco de peluche, com um aparelho no interior que reproduz o som que os bebés ouvem enquanto estão no útero. Basicamente soa a algo como electricidade estática e um coração a bater. A ideia é que o som familiar os acalme. E pois que acalma! Pelo menos connosco funcionou na perfeição. É preciso começar a usar o mais cedo possível e nós levámos o nosso logo para a maternidade (sem o ursinho, que é muito grande para um recém-nascido) e de cada vez que a Belotinha chorava, aquilo ligava-se (activa-se automaticamente com o choro do bebé) e ela parava imediatamente. Tiro e queda. Muito sossego nos deu, e houve noites em que já nem eu sabia dormir sem aquilo. Agora que a Belotinha tem quase 4 meses, já não funciona durante o dia, mas se a vir irrequita durante a noite, ligo o aparelho e ela acalma num segundo. Parece magia. E não passamos sem ele cá em casa.

(Está à venda em diversas lojas para bebés, o nosso veio do El Corte Inglés)

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Sonho #1 (sonho do pai enquanto eu ainda estava grávida)

"Estava a sonhar que estava num sítio cheio de quartos para bebés. Havia um todo forrado de pimentos que os acalmava. E também havia um de ovos cozidos. E já não podíamos ir para o Algarve porque já não havia lá tomates para a salada."

É o que dá adormecer depois de três episódios de Masterchef.

O que esperar daqui

Pois, ainda não sei muito bem. Sei que não funcionará à base de fotografias da Belotinha, relatórios do dia dela ou das marcas que veste (vá, tenho a certeza que também falarei disso, mas não será rotina diária). Não existirão termos como "baby x", "princesa" e afins. Para tudo isso existem blogues muito melhores do que este. Partilharei dicas e conselhos que funcionam cá em casa e que podem ajudar alguém. Afinal, é um baby blog. Mas acima de tudo, continuarão a existir os disparates que já existiam no outro lado. Disso tenho a certeza. Basta ver o post já a seguir.

terça-feira, 10 de junho de 2014

A Belota e esta coisa de criar pessoas de raíz

No mês passado tive vontade de vir escrever no blog. Senti que era a pessoa mais importante do mundo e que toda a gente, em todos os cantinhos do planeta, assinalava o meu maior feito. Celebrei o meu primeiro dia da mãe como mãe.
Depois de não sei quantos anos por aqui a dar e receber conselhos sobre saídas, engates, visões femininas e masculinas do mundo, e o fantástico (leia-se chanfrado) universo das relações amorosas, dei por mim com uma Belotinha de dois meses e meio nos braços.
E podia dizer "a minha vida mudou radicalmente". E mudou. Mas não no sentido de que deixei de fazer as coisas que fazia antes ou que prescindi de mim e da minha vida habitual. O que aconteceu foi que as coisas passaram a ter outro sentido. O computador avariou com projectos e as histórias dos últimos anos lá dentro, o telemóvel ficou submerso debaixo de uma garrafa de água (pai, a culpa não foi minha!) e perdeu notas e imagens, e, de repente, nada disso interessa, porque olho para pai e filha e tudo o que preciso está ali. E eu que nunca tinha pensado muito em ter filhos e que nem em pequena brincava aos pais e às mães (enfim, pelo menos não da forma mais correcta). E agora é isto que se vê!
Nesta casa trocam-se as fraldas em cima da mesa de snooker (que sirva para alguma coisa além de roubar o espaço da mesa de jantar), leva-se a criança ao pediatra com a roupa e a touca enfiadas aos contrário (isto da roupa de bebé é uma aventura), chama-se sra. engenheira à enfermeira do curso pré e pós-parto (tivemos a casa em obras durante muito tempo) e veterinária à pediatra (tive cão durante 10 anos, o bebé é novidade). E faz-se tudo isto com o maior dos sorrisos.
Quem seguiu este blog conhece o meu pai em toda a sua genialidade (e disparate) e depois há ainda a minha mãe, que é o melhor exemplo e a melhor do mundo. E vê-la com esta coisinha nova e pequenina nos braços, enquanto lhe sussurra com um sorriso o Frère Jacques, aquece-me todos os bocadinhos do coração. No mês passado foi dia da mãe. De todas as mães. E foi o meu primeiro.
Por aqui o copo não está nem meio cheio nem meio vazio. Está a transbordar. De felicidade. E às vezes apetece-me vir cá contar.


To Hell with the world. I can make my own people! - Jerry Seinfeld

*post originalmente publicado aqui.